Há semanas já se destacando na mídia, aos poucos a série The Last of Us 2ª temporada vai tendo mais detalhes importantes sendo revelados ou destacados durante a sua trama. E desta vez, enquanto Ellie inicia sua vingança, nós também também a introdução dos esporos na série. Mas o que é este novo elemento?
No universo apocaliptico de The Last of Us, os esporos não são apenas um detalhe ambiental – eles são uma ameaça invisível, silenciosa e mortal. Esses fungos microscópicos carregam consigo a promessa de uma infecção rápida e irreversível, sendo parte essencial da experiência nos jogos. No entanto, ao fazer sua transição para a televisão, a série da HBO optou por excluir inicialmente os esporos como forma de contágio, o que gerou bastante discussão entre fãs e a mídia especializada.
Agora, com este elemento finalmente presente na série, você também deve estar se perguntando o que mais é preciso saber sobre a sua “função” neste universo. E claro, iremos explicar alguns detalhes importantes ao longo deste conteúdo.
Esporos são finalmente apresentados no episódio 5 da 2ª temporada de The Last of Us
Com a 2ª temporada de The Last of Us já tendo passado da sua metade, nós finalmente tivemos a introdução dos esporos em seu episódio 5. Os mesmos são citados inicialmente pelos Lobos, em um momento de explicação de que no subsolo eles encontraram uma região no hospital que conta com o vírus Cordyceps presente nas parades e também no ar.
Ao final, enquanto Ellie inicia uma caçada com a intenção de matar Nora e descobrir o paradeiro de Abby, nós então temos as primeiras cenas com a presença deste elemento tão importante nos jogos. A personagem então presencia alguns antigos membros dos Lobos infectados, presos no fungo, enquanto eles sopram no ar esporos.
Em The Last of Us, os esporos estão sempre presentes em momentos em que passamos por lugares muito fechados e que contam com infectados como principais ameaças dos ambientes. Para se proteger, os personagens usam máscaras de gás bem vedadas e com filtros para limpar o ar que estão respirando.
É, inclusive, em uma situação envolvendo esporos que Dina descobre que Ellie é imune por conta da sua máscara que acaba quebrando. No entanto, como é de conhecimento este momento foi alterado na série.
A ausência inicial dos esporos na série The Last of Us e o impacto causado
Logo nos primeiros episódios da adaptação da HBO, fãs atentos notaram uma ausência estranha: nada de máscaras de gás ou áreas com esporos. Enquanto nos jogos é impossível entrar em zonas de infecção sem proteção respiratória, a série optou por eliminar essa forma de contágio. O motivo?
Segundo os criadores da série, a decisão foi baseada na dificuldade de transmitir visualmente o perigo de algo invisível como os esporos e também na praticidade de evitar que os personagens passassem grande parte das cenas com o rosto coberto, o que limitaria a atuação.
Além disso, os criadores quiseram explorar uma ameaça mais “conectada”, física e direta, o que levou a uma solução narrativa diferente, sem comprometer o horror e a tensão do mundo infectado.
Os Esporos são MUITO importantes nos jogos de The Last of Us
Nos jogos The Last of Us e The Last of Us Part II, os esporos representam uma das principais formas de infecção pelo fungo Cordyceps. Eles servem como ferramenta de gameplay – exigindo o uso de máscaras e limitando a movimentação dos personagens – e também como metáfora poderosa: o perigo está no ar, invisível, onipresente.
Mais que uma mecânica de jogo, os esporos simbolizam a imprevisibilidade do contágio e a fragilidade da humanidade. Eles reforçam a atmosfera sufocante e o senso constante de ameaça, pois basta uma respiração descuidada para que tudo acabe. Eles são também um lembrete de que o mundo não é mais seguro, nem mesmo no silêncio.
Onde os Esporos são encontrados em The Last of Us
Durante as missões dos jogos, os esporos costumam aparecer em lugares de grande ameaça. Geralmente com as seguintes características:
- Fechados e abafados, como prédios em ruínas e túneis abandonados
- Úmidos e escuros, como esgotos e cavernas
- Próximos a cadáveres infectados em decomposição, que liberam nuvens contaminadas
- Sem ventilação natural, onde o fungo se espalha com facilidade e persiste por tempo indeterminado
Essas zonas são marcadas por um aviso visual sutil, como partículas flutuantes no ar e uma névoa densa. Entrar nesses espaços exige preparo: máscara de gás, cautela e munição.
A solução inicial da série The Last of Us com a ausência dos esporos
Sem os esporos, a série encontrou outra forma de criar tensão e espalhar a infecção: os micélios conectados pelo solo. Essa mudança deu origem a uma rede fúngica que une todos os infectados, permitindo que qualquer movimento ou toque desperte uma horda adormecida a quilômetros de distância. É uma abordagem quase “hivemind”, onde o solo se torna um inimigo e os próprios passos podem ser fatais.
Essa solução substitui o perigo invisível dos esporos por uma ameaça tangível e visual, o que funciona melhor na linguagem cinematográfica. O espectador vê os tentáculos se mexendo, sente a conexão viva entre os infectados e compreende imediatamente o risco de provocar a “colmeia”. Além disso, essa decisão contribuiu para cenas impactantes e diferentes do material original, tornando a experiência mais cinematográfica.
Confira também: The Last of Us 2ª temporada: Saiba que horas o episódio 5 estreia na Max e HBO
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