Com seu segundo episódio lançado no último domingo (21/01) na HBO Max, a série True Detective: Terra Noturna está de volta com mais o mais novo capítulo da investigação de Liz Danvers e Evangeline Navaro sobre o misterioso caso que tomou conta da cidade de Ennis, no Alasca. E assim, evidências interessantes começaram a surgir envolvendo um dos pesquisadores desaparecidos: Raymond Clark.
Aviso! Esse artigo contém spoilers de True Detective, 4ª temporada, Episódio 2!
Enquanto as detetives investigavam o caso mais à fundo, os espectadores não só descobriram mais sobre o símbolo espiral, como também conheceram um pouco mais sobre Clark – um dos pesquisadores que estavam na Estação de Pesquisa de TSALAL cujo comportamento suspeito levantou um certo interesse do nosso núcleo de investigadores protagonistas Navarro, Danvers e Peter Prior.
E assim, para a surpresa deles (e nossa), as revelações que surgiram nesse episódio após as investigações do grupo deram algumas pistas interessantes sobre o que aconteceu na cidade de Ennis, no Alasca: além de descobrimos que Raymond Clark tem um envolvimento muito maior com o assassinato de Annie K. do que esperávamos inicialmente, evidências mostraram que o personagem parece estar vivo!
Mas como Raymond Clark sobreviveu à seja lá o que aconteceu na Estação de Pesquisa TSALAL? Ele está envolvido de alguma forma na morte dos outros pesquisadores? Qual a real ligação dele com Annie (e sua inevitável morte)?
Essas são todas questões que vamos explorar aqui…
Descubra o que aconteceu com Raymond Clark em True Detective: Terra Noturna
Como Raymond Clark sobreviveu àquela noite na Estação de Pesquisa de TSALAL?
Enquanto ainda não temos uma resposta concreta para essa pergunta, podemos assumir que uma das pistas que respondem o mistério de como Raymond Clark sobreviveu àquela noite está logo no primeiro episódio da nova temporada de True Detective acontece no início da narrativa, enquanto os espectadores estão sendo apresentados à Estação de Pesquisa de TSALAL, no Alasca, e o que aconteceu antes do desaparecimento dos pesquisadores que estavam lá.
Durante essa cena específica, o personagem interpretado por Owen McDonnell é visto tendo um comportamento estranho – que, até agora, está sendo considerado como um tipo de “premonição”. Então, visivelmente assustado, ele se vira para um colega e diz “Ela está acordada”; e assim, como um anuncio do que estava por vir, o caos toma conta da estação.
Uma das teorias envolvendo essa cena é que Clark sobreviveu por conta dessa tal premonição, que permitiu que ele se escondesse antes que o assassino chegasse a ele e sua equipe.
Mais uma das possibilidades levantadas diz que ele, de alguma maneira, escapou do assassino enquanto o resto dos pesquisadores estavam sendo mortos e congelados nos terrenos da cidade.
Por fim, a última teoria indica que Clark é, na verdade, o responsável pela morte dos outros pesquisadores – o que explicaria o motivo dele estar vivo de uma maneira mais racional.
Os pesquisadores foram assassinados por Raymond Clark?
Embora ainda não podemos ter certeza de nada neste ponto da investigação de Danvers e Navarro e as pistas estejam começando ser apresentadas agora para nós, a possibilidade de que Raymond Clark seja o assassino por trás do caso dos pesquisadores de TSALAL é algo que não deve ser ignorado totalmente.
Dentre as pistas reunidas pelo núcleo de investigadores, aqui estão algumas informações que podemos destacar como evidências em potencial para indicar que Clark esteja, de alguma forma, envolvido na morte de seus colegas:
- Enquanto o aprendiz de Danvers, Peter Prior, questionava o entregador que descobriu a língua desmembrada na Estação de Pesquisa de TSALAL, o homem mencionou ter visto alguém no local naquele dia. Apesar dele tentar voltar atrás no que afirmou, clamando que “eles estão em Ennis e coisas estranhas acontecerem”, pode ser que ele tenha visto Raymond Clark ainda na estação;
- Ao seguir com as investigações e contatar duas ex-empregadas que iam limpar a Estação de Pesquisa esporadicamente, o jovem detetive também descobriu que Clark estava agindo de maneira estranha há algum tempo (e, mesmo assim, os outros pesquisadores o ignoravam);
- As ex-empregadas também mencionaram que Clark costumava murmurar para si mesmo e andava nu pela Estação.
Enquanto esses detalhes não indicam, efetivamente, que Clark está por trás do assassinato de seus colegas, as informações reveladas durante o episódio certamente mostram que ele estava lidando com alguns problemas mentais antes do desaparecimento dos pesquisadores.
Mais um ponto que precisa ser levado em consideração sobre Raymond Clark é o fato de que ele tinha uma certa obsessão com o símbolo espiral que vem aparecendo desde o primeiro episódio da 4ª temporada de True Detective. Se sua fixação com o símbolo sugere alguma coisa além da sua conexão com o caso de Annie K., é que o personagem poderia estar envolvido com algo maligno.
Vale lembrar que o símbolo espiral já apareceu em outros momentos da série, mais precisamente sendo um ponto principal nos acontecimentos investigados na 1ª temporada da produção – onde a espiral foi conectada à família Tuttle, seu culto e crimes sinistros.
E sim… Se esse nome parece familiar, é porque ele foi mencionado no segundo episódio da 4ª temporada quando o jovem Prior revela a Liz Danvers suas mais recentes descobertas: a Tuttle United é o conglomerado que operava a ONG que financiou a Estação de Pesquisa de TSALAL.
Qual o real envolvimento de Raymond Clark com a morte de Annie K.?
Revelando que Raymond Clark tinha um relacionamento secreto com Annie K., o novo episódio de True Detective: Terra Noturna também indica que há mais nessa história do que somente um simples namoro escondido…
Calma, vou explicar!
Enquanto as detetives Danvers e Navarro continuaram as suas investigações envolvendo o caso do desaparecimento dos pesquisadores de TSALAL, elas também descobriram que Clark tem uma tatuagem do símbolo espiral em seu peito esquerdo – o mesmo símbolo que foi encontrado no corpo de Annie e na testa dos pesquisadores congelados – e, mais interessante ainda, a arte foi feita no rapaz apenas quatro dias antes da morte da garota.
Investigando mais a fundo sobre Clark, elas também descobrem que o casal se encontrava em uma van que ficava estacionada em um local afastado da estação. E, advinha? Sim! Mais uma vez o símbolo espiral estava lá, presente, no teto do veículo.
Todas essas pistas seriam somente um simples indicador de que o símbolo está mais conectado com ambos os casos do que o primeiro episódio sugeriu, no entanto, junto com outras descobertas reveladas, uma teoria ainda mais sombria surgiu: ao olhar os documentos e registros das pesquisas de Clark, a detetive Danvers descobre que o pesquisador havia deixado mensagens enigmáticas em alguns dos papéis utilizados durante seu trabalho em TSALAL e essas anotações indicavam que ele sentia a presença de Annie após a sua morte.
Vale lembrar que, ainda no veículo, as detetives também encontram uma boneca de palha (que parece ter o tamanho de Annie) na cama da van – o que não só levanta suspeitas sobre uso do símbolo espiral, que na série foi conectado com uma espécie de “bruxaria”, como também pode indicar que Clark estava tendo dificuldade em lidar com a morte da garota.
Levando todas essas pistas em consideração, é possível especular que Clark poderia ter matado Annie e sua culpa estaria levando ele à beira da insanidade – o que, de alguma forma, também o levaria a matar seus colegas da estação de pesquisa.
Confira também: Qual o significado do símbolo espiral em True Detective: Terra Noturna? Entenda agora!
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