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Monarch – Legado de Monstros: Entenda a linha temporal da série

Kurt Russell e Wyatt Russell em Monarch: Legado de Monstros
Divulgação

Aviso: Este texto contém spoilers de Monarch – Legado de Monstros episódios 1 e 2

Vários pontos na linha do tempo do Monsterverse são examinados em Monarch – Legado de Monstros. O programa Godzilla da Apple TV+ optou por uma abordagem única com sua história da Monarch, que aborda mais do que apenas um período da história do Monsterverse. Dois recebem um foco considerável, sendo outros momentos também incorporados.

Como uma franquia construída em torno de criaturas antigas, a linha do tempo Monsterverse abrange milhares de anos de história. Claro, apenas uma pequena parte disso é mostrada nos filmes e programas deste universo. Embora os Titãs (e a Monarch) tenham raízes no passado, o verdadeiro ponto de partida da franquia foi a era atual.

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O único filme Monsterverse a explorar um período anterior foi Kong: A Ilha da Caveira, que teve sua trama ambientada na década de 1970. Quanto a Monarch: Legado de Monstros, foram escolhidos dois períodos de tempo principais, composto por dois elencos separados, para servir de base para sua narrativa abrangente.

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4: década de 1950 – A Descoberta dos Titãs

Anders Holm e Mari Yamamoto em Monarch - Legado de Monstros

A importância da década de 1950 para o Monsterverse foi estabelecida já no filme Godzilla de 2014, quando os militares mostraram imagens de Godzilla e explicaram sua tentativa de matá-lo em 1954.

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Mas embora a década de 1950 sempre tenha sido parte integrante da linha do tempo do Monsterverse, nunca houve cenas ambientadas durante esse período nos filmes de Godzilla e Kong. Monarch – Legado de Monstros muda isso através da atenção que dá a Lee Shaw, ao jovem Bill Randa e a Keiko Mira, que têm suas próprias experiências com os Titãs da série.

Com eles, Monarch – Legado de Monstros é capaz de lançar uma luz sobre momentos históricos invisíveis no cânone Monsterverse. Além de a década de 1950 ter sido o período em que os humanos modernos encontraram Godzilla pela primeira vez, foi uma época em que as pessoas do governo ainda estavam aprendendo sobre os Titãs.

Isso foi exibido no segundo episódio, que mostrou o trio ficando cara a cara com o que é aparentemente seu primeiro Titã. No episódio 1, foi revelado que essas três pessoas representam uma versão inicial do Monarch. Claramente, a história deles será como o programa irá explorar as primeiras investigações da organização sobre os Titãs.

Quanto à forma como suas desventuras se relacionam com o outro arco principal, a série tem pelo menos duas conexões principais. Um deles é Lee Shaw, que aparece no final do episódio 2 como um homem mais velho interpretado por Kurt Russell no enredo de 2015. Outra é Keiko, que foi reconhecida como avó de Cate e Kentaro quando foi vista em uma foto encontrada nos arquivos da Monarch.

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3: 1973 – Expedição à Ilha da Caveira da Monarch

John Goodman como Bill Randa olhando para cima em Monarch - Ilha da Caveira
Divulgação

A primeira cena do episódio 1 de Monarch – Legado de Monstros se passa em 1973, durante o período de Kong: A Ilha da Caveira. No filme de 2015, Monarch liderou uma expedição à casa de Kong na Ilha da Caveira, onde um punhado de personagens se envolveu em uma batalha entre Kong e seus inimigos naturais, os Skullcrawlers.

Embora isso tenha acontecido entre as duas histórias principais, ainda é significativo para o enredo da série, pois um dos personagens da Ilha da Caveira é o catalisador da história. Mostrado na abertura do Monarch algum tempo antes de sua morte na Ilha da Caveira, William Randa, de John Goodman, é a pessoa que descarta o pacote Monarch que dá início às suspeitas de Cate e Kentaro sobre a organização e sua ligação com seu pai.

2: 2014 – O Dia G

Godzilla em Monarca - Legado de Monstros na Apple TV+.Divulgação

Embora não seja um dos dois cenários principais, os acontecimentos do filme Godzilla de 2014 que deu início à franquia são uma parte fundamental da série. Retroativamente referido como “Dia G” em Monarch – Legado de Monstros, este foi o dia em que a civilização humana aceitou a realidade de que monstros existem.

Conforme mostrado no filme, os MUTOs saíram da hibernação e trouxeram o caos à superfície, que culminou com Godzilla se revelando ao mundo. No processo de rastrear os dois MUTOs, Godzilla deixou São Francisco em ruínas.

As consequências disso foram brevemente revisitadas após o filme Godzilla: Rei dos Monstros, quando mostrou como a família Russell foi impactada por isso. Monarch – Legado de Monstros coloca mais ênfase nisso, mostrando os flashbacks de Cate do Dia G nos dois primeiros episódios da série.

Aparentemente, ela estava na ponte Golden Gate quando Godzilla apareceu no filme. A tragédia de Godzilla, inadvertidamente, custando a vida de um ônibus cheio de crianças tem assombrado Cate, dando ao programa motivos para fazer de 2014 um elemento recorrente na história de Monarch.

1: 2015 – Um ano após o Dia G

Kurt Russell em Monarch e Godzilla
Divulgação

O maior enredo de Monarch – Legado de Monstros segue Cate, Kentaro e May enquanto eles se envolvem com a Monarch em 2015. Neste arco, o Dia G aconteceu há um ano, o que significa que a humanidade teve algum tempo para se acostumar com a ideia que os Titãs são reais.

Isto é demonstrado através do sinal de alerta Godzilla no aeroporto e do alarme Titã que deixou o público em pânico em Tóquio. Claramente, a humanidade ainda está se recuperando do Dia G e processando o novo status quo. Além disso, os danos e a dor causados ​​pelos acontecimentos do Dia G ainda são recentes para muitas pessoas, especificamente para Cate.

Seguir nessa direção preenche uma lacuna na linha do tempo do Monsterverse deixada por Godzilla: Rei dos Monstros. O filme teve sua trama ambientada em em 2019, cinco anos após a luta de Godzilla com os MUTOs. Na linha do tempo, Monarch está presa entre as duas primeiras parcelas do Monsterverse, permitindo-lhe explorar as consequências mais imediatas do surgimento de Godzilla.

Já no caso dos personagens de Rei dos Monstros, as pessoas já conheciam os monstros há alguns anos. Não só isso, mas a existência da Monarch já havia sido exposta naquele ponto. Na série Apple TV +, a maioria das pessoas ainda não tem conhecimento do Monarch ou do fato de que já existia uma organização governamental de olho nos monstros.

Sendo essa a situação, é provável que a consciência da humanidade sobre os Titãs esteja limitada ao Godzilla e aos MUTOs por enquanto. Rei dos Monstros libertou vários Titãs no mundo através do chamado de amplo alcance de Ghidorah, e também mencionou que Monarch havia até agora descoberto “17” Titãs depois de Godzilla.

Como esta história em Monarch – Legado de Monstros se passa quatro anos antes disso, alguns desses monstros podem estar no radar da Monarch, mas talvez não todos – ainda. Presumivelmente, a maior parte da civilização não tem ideia de quantos desses monstros estão por aí, hibernando em segredo.

Sobre a série Monarch – Legado de Monstros

Após a batalha estrondosa entre Godzilla e os Titãs que arrasou San Francisco e a chocante revelação de que os monstros são reais, “Monarch – Legado de Monstros” acompanha dois irmãos seguindo os passos de seu pai para descobrir a conexão de sua família com a organização secreta conhecida como Monarch.

Pistas os levam ao mundo dos monstros e ao oficial do exército Lee Shaw (interpretado por Kurt Russell e Wyatt Russell) em dois períodos: nos anos 1950 e meio século depois, quando Monarch é ameaçada pelo que Shaw sabe. A saga dramática – abrangendo três gerações – revela segredos enterrados e como eventos épicos e destruidores podem repercutir em nossas vidas.

Além de contar com Kurt Russell e Wyatt Russell como os intérprete de Lee Shaw em diferentes períodos, o elenco de Monarch – Legado de Monstros é formado por nomes como Anna Sawai, Kiersey Clemons, Ren Watabe, Mari Yamamoto, Anders Holm, Joe Tippett e Elisa Lasowski.

A série foi desenvolvida por Chris Black, de Ruptura, ao lado de Matt Fraction (Hawkeye). Também é de conhecimento que os seus dois primeiros episódios são dirigidos por Matt Shakman, da série WandaVision e do vindouro filme do Quarteto Fantástico produzido pela Marvel Studios.

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Marco Victor Barbosa
Marco Victor Barbosa
Formado em Jornalismo pelo CES/JF, e um amante eterno de filmes, séries, super-heróis, games, HQs e músicas. Dono de outros projetos pela internet, e uma pessoa que tem prazer em escrever sobre todos os temas citados.
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